sábado, 31 de julho de 2010

Filme: Mãos Talentosas

Filme Poster Mãos Talentosas DVDRip RMVB Dublado

Hoje uma colega do curso de pós-graduação - desculpe, ainda não sei o nome - comentou sobre este filme. Aí está o link para quem se interessar. Vou assistir hoje! Obrigada pela dica!!!

Título Original: Gifted Hands: The Ben Carson Story

Gênero: Drama
Tempo de Duração: 1h30min
Ano de Lançamento: 2009
Qualidade: DVDRip
Formato: Rmvb
Áudio: Português
Legenda: s/l
Qualidade de Audio: 10
Qualidade de Vídeo: 10
Tamanho: 357mb

» Megaupload

Sinopse: O jovem Ben Carson não tinha muita chance. Tendo crescido em um lar desfeito e em meio à pobreza e ao preconceito, suas notas eram baixas e seu temperamento inflamado. No entanto, sua mãe nunca perdeu a fé em seu filho. Ela insistiu para que ele seguisse as oportunidades que ela nunca teve, ajudou-o a expandir sua imaginação, sua inteligência e, acima de tudo, sua crença em si mesmo. Essa fé seria seu dom – a essência que o levaria a perseguir seu sonho de tornar-se um dos mais importantes neurocirurgiões do mundo.

Do site: www.telona.org

Filme: Cats - musical


Cats (Original Broadway Cast), Cats

Cats (musical)

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

Cats é um musical composto por Andrew Lloyd Webber que teve sua estréia em Londres em 1981, mas

que se consagrou por mais de vinte anos em cartaz na Broadway. Para realizar esse espetáculo, Llyod

Weber musicou uma série de poemas de T. S. Eliot sobre gatos e acrescentou um roteiro, onde Memory

foi uma das suas músicas de maior sucesso.

No musical, os gatos jellicle, palavra que só eles sabem o seu significado, se reúnem uma vez ao ano

para que seu líder escolha um e apenas um deles para ir a um lugar melhor. Entre os personagens mais

marcantes estão Munkustrap, o narrador da história, e Grizabela, the glamour cat.

Essa obra é tida como uma das maiores produções da Broadway, e já foi vista por mais de 50 milhões

de apreciadores, num total de 45 mil apresentações.


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Segue links para arquivos torrents, ambos com legenda a parte:

Link 1

Link 2

domingo, 25 de julho de 2010

Filme: Branca de Neve e os sete Anões

http://www.cinematografo.com.br/wp-images/2007/10/eusoualenda_poster1.jpgOutro filme (animação) para vc ter no acervo:


Branca de Neve e os Sete Anões 1937 DVD-Rip Dublado
Direção: David Hand
Estúdio: Walt Disney Pictures
Produção: Walt Disney
Música: Frank Churchill, Leigh Harline, Paul J. Smith e Larry Morey
Fotografia: Maxwell Morgan
EUA

Uma rainha má e bela (que também é bruxa) resolve, por inveja e vaidade, mandar matar sua enteada, Branca de Neve, a mais linda de todas.
Mas o carrasco que deveria assassiná-la a deixa partir e, durante sua fuga pela floresta, encontra a cabana dos sete anões, que trabalham em
uma mina e passam a protegê-la. Algum tempo depois, quando descobre que Branca de Neve continua viva, a Bruxa Má disfarça-se e vai atrás
da moça com uma maçã envenenada, que faz com que Branca de Neve caia em um sono profundo por toda a eternidade.

Branca de Neve e os Sete Anões foi o primeiro longa-metragem de animação da história.

TORRENT (DUBLADO)
Opção 1

ou

Opção 2

Disponibilizado por: filmes.kakaroto.com.br


sexta-feira, 23 de julho de 2010

Filme - Modigliani: paixão pela vida


Mais um filme que vc teve ter no seu acervo.

Sinopse:
Ele revolucionou o mundo das artes como um cometa, dançando sobre as mesas, embriagado de paixão pela vida. Inspirado pelo amor e consumido pela obsessão. Ele é o famoso pintor italiano Amedeo Modigliani, um gênio criativo que viveu e absorveu a charmosa Paris do início do século 20 com uma atração incontrolável pela beleza. Sempre com a mesma intensidade, o judeu Modigliani amou a católica Jeanne Hebuterne e odiou o genial Pablo Picasso. Sua obra inesquecível e sua vida atribulada são agora retratadas neste lançamento imperdível da Universal Pictures que não pode ficar de fora de nenhuma prateleira de bom gosto.


O site UP oferece vários links pra vc baixar este filme.

quinta-feira, 22 de julho de 2010

Criatividade


Quando temos que criar algo novo sempre entramos no buraco negro da mente, ou ainda: dá aquele branco!!!! Seja por uma nota musical, uma pincelada, um traço ou a primeira palavra, ou ainda o primeiro movimento de uma coreografia. Para quem já ouviu sobre o pensamento sistêmico, o texto abaixo vem reforçar em outras palavras este conceito. Se ainda não ouviu, comece com o pequeno texto abaixo, em breve postarei mais sobre o pensamento sistêmico.

PARA CRIAR, É PRECISO PENSAR DE LADO

Pelas minhas pesquisas, o autor mais antigo que usou essa afirmação é Paul Souriau (1852 – 1926), em seu livro “Thèorie de L’Invention”, de 1881, na forma “pour inventer, if faut penser à cote”. Mais tarde, Einstein também expressa a mesma idéia espraiada por sua obra, principalmente em “Como Vejo o Mundo”. Mas, o que é “pensar de lado”?

Para entender o sentido da expressão, vamos classificar o pensamento um “pensamento vertical” e “pensamento lateral.” O primeiro indica a operação mental que é seqüencial, isto é, a etapa seguinte é conseqüência lógica da etapa anterior. É também chamado de pensamento linear ou “por uma via só”. Quando uma pessoa não usa o pensamento vertical, geralmente se diz que a conclusão “não é lógica”.

Pensar de lado é fugir ao pensamento linear, seqüencial, em que o conseqüente depende, de maneira lógica, do antecedente. É pensar com todas as vertentes de uma situação, de um objeto etc. Nós treinamos o pensamento lateral, procurando decompor uma situação, uma coisa em muitas relações, como, por exemplo, atributos, qualidades, características,funções etc. e, em seguida, procurando outras relações de situações, outras coisas que se unam, que tenham afinidade por traços semelhantes. A isso se chama de semelhanças nas relações, que é o núcleo da analogia.

Professor Luiz Machado, Ph.D., Cientista Fundador da Cidade do Cérebro, Mentor da Emotologia
Fonte: Cidade do Cérebro

sábado, 17 de julho de 2010

Aprenda a fazer um livrinho de dobradura!


No vídeo abaixo (pelo link, via you tube) você confere uma incrível dobradura, que resulta em um livrinho com capa colorida e folhas brancas. Uma ótima ideia para oficinas de artes, para fazer um cartão diferente, um bloquinho de notas ou simplesmente para passar o tempo. Experimente fazer o seu, e se quiser, envie para nós o resultado!

O papel precisa ser quadrado. Quanto maior o tamanho, maior será o livrinho no final.

http://www.youtube.com/watch?v=dXLhjYgMZ68&feature=player_embedded#!

Postado no PDL


quinta-feira, 15 de julho de 2010

Filme - Frida

Frida
(Frida)
Julie Taymor
2002
DVDRip

Download TORRENT E LEGENDA


http://filmes.kakaroto.com.br/indice/f.html

Auguste Rodin


Acrescentei uma nova biografia: Auguste Rodin, na aba biografias.

Filme Camille Claudel

Filme - Camille Claudel, é ma-ra-vi-lho-so, vale realmente assistir.

Segue sinopse. Neste link você encontrará mais informações sobre a escultura de Rodin e o caminho para baixar o filme.


Camille Claudel

Em Paris, em 1885, a jovem escultora Camille Claudel entra em conflito com sua família burguesa e choca a sociedade ao tornar-se aprendiz, depois assistente e, finalmente, amante do famoso escultor Auguste Rodin, que era casado.
Depois de quinze anos de um relacionamento dramático com Rodin, Camille rompe com ele, mas mergulha na solidão e na loucura, tendo que ser internada num manicômio em 1912, por seu irmão mais novo, o escritor Paul Claudel.

Criatividade

Mais um site para se visitar: cidade do cérebro. Sempre oferece bons textos para reflexão e prosseguimento da pesquisa. Vale conferir o texto e seguir pesquisando o site.


Criatividade
Criar para crer e crer para criar

Professor Luiz Machado, Ph.D.

A criatividade, assim como a inteligência, é uma função de todos os seres para que possam atingir o objetivo maior da Natureza, que é a preservação das espécies, por intermédio da preservação dos indivíduos. Assim como a capacidade de criar existe em todas as pessoas, em certo grau apenas, o tanto necessário para garantir a sobrevivência, a potencialidade de criatividade está bem ali, pronta para ser ativada e desenvolvida.

A esta altura, precisamos lembrar que não se deve confundir criatividade com “criação”, pois esta depende do talento, do envolvimento global da pessoa. Criatividade se aprende; criação, não.

Nós somos, basicamente, organismos, isto é, conjuntos de órgãos e respectivas funções, feitos para exercer a criatividade.

A fim de ativar seu potencial de criatividade, a pessoa precisa, inicialmente, estar consciente de que exercer a criatividade não é um dom especial, somente concedido a algumas pessoas, e, sim, uma necessidade da Natureza.

Todos têm a potencialidade de criatividade que, para ser ativada, é preciso que a pessoa se liberte de bloqueios, que podem ser culturais, sociais e psicológicos. Ensinar criatividade, o que é realmente possível, deve começar por aí: remover bloqueios, por meio de explicações teóricas, procedimentos, atividades, vivências e exercícios, tudo isso visando à capacidade de perceber relações analógicas, isto é, semelhanças nas relações.

A atitude consciente para a criatividade requer que a pessoa internalize, em seu Sistema de Autopreservação e Preservação da Espécie (SAPE), que ela é capaz de desenvolver as condições para que crie e, quando ela cria, passa a crer na sua capacidade de criar, por isso colocamos o título deste artigo como “criar para crer e crer para criar”.

Nós falamos antes, neste artigo, em procedimentos, atividades, vivências e exercícios para a criatividade, sendo que todos eles devem ter como farol a guiá-los a busca de relações analógicas, pontos comuns no espaço, abstratos, entre duas ou mais coisas. Por exemplo, o sapato está para o pé, assim como a luva está para a mão. Pássaro está para o ar, como peixe está para o mar. É interessante e divertido buscar essas relações e, ainda que o exercício seja simples, é o mais eficaz para treinar a criatividade. É claro que não são só eles, mas eles são a base.

Qualquer pessoa pode praticar, em qualquer momento, a sua criatividade, procurando pontos comuns, relações de semelhança e dessemelhança entre pessoas, coisas e objetos. Os pontos comuns que unem essas pessoas, coisas e objetos podem ser visíveis ou abstratos, e este será um dos assuntos dos próximos artigos!

No ensino e aplicação da criatividade, o foco deve ser nas pessoas e não nas técnicas. E esse foco nas pessoas pode ser conseguido pelos procedimentos, atividades, vivências e exercícios da Emotologia, que é um conjunto de conhecimentos organizados para promover o desenvolvimento das potencialidades humanas como elemento de autorrealização.

Professor Luiz Machado, Ph.D.
Cientista Fundador da Cidade do Cérebro®
Mentor da Emotologia

conhecimento e formação continuada

É comum no ser humano pensar que sabe de tudo e não precisa de mais nenhum aprendizado... quantos alunos adultos já encontrei com este pensamento... Só mesmo com muita paciência é que conseguimos quebrar a parede que eles constroem, ou ainda, fazer com que eles descruzem os braços e tomem uma atitude mais receptiva...

Já fiz tantos cursos e posso dizer que mesmo tendo estudado um determinado assunto sempre alguém tem alguma coisa a acrescentar. É assim que construimos nosso conhecimento.

Com este pensamento é que devemos ler o texto abaixo. Mas atenção, descruze o braço e seja receptivo, adote uma postura de abertura ao conhecimento. Todos temos muito a aprender!


Educação: os quatro pilares do conhecimento e da formação continuada

Na Conferência Mundial de Educação para todos - UNESCO, realizada em Jomtien, na Tailândia, em 1990, foram definidos quatro pilares da educação, que deveriam ser a meta para o desenvolvimento educacional em todos os países signatários de seus documentos.

A educação deve ater-se em torno de quatro aprendizagens fundamentais, que serão para cada indivíduo, os pilares do conhecimento: aprender a conhecer, aprender a fazer, aprender a viver juntos, aprender a ser. Essas quatro vias do saber tornam-se apenas uma dependente da outra, necessitando sempre de trocas de informações entre elas.

Jacques D’Elors aponta como principal conseqüência da Sociedade do Conhecimento, a necessidade de uma aprendizagem ao longo de toda vida, fundamentada nos quatro pilares que são, ao mesmo tempo, pilares do conhecimento e da formação continuada:

Aprender a conhecer

Esse tipo de aprendizagem tem como finalidade e fundamento o prazer de compreender, de conhecer e de descobrir. Para isso a educação deverá criar formas para que a escolaridade tenha seu tempo prolongado. Ou seja, o adulto após concluir seus estudos possa prosseguir com vontade de fazer novos cursos, pesquisa etc., fazendo-o perceber que o aumento do saber o faz compreender melhor o ambiente, sob os seus diversos aspectos, com isso ser mais crítico e atualizado.

Na criança, despertá-la e aguçá-la para que tenha mais prazer de estudar, mas é essencial que ela possa ter acesso às metodologias científicas, com isso possa ser “amiga da ciência”. É necessário tornar prazeroso o ato de compreender, descobrir, construir e reconstruir o conhecimento. É bom valorizar a curiosidade, a autonomia e a atenção. É preciso aprender a pensar, pensar também o novo.

Enfim aprender a conhecer. Antes de tudo o indivíduo deve aprender a aprender, para isso deverá, até o final de sua vida, estar sempre atualizado, fazer cursos de especialização na sua profissão exercitar a leitura e as pesquisas, pois assim ele terá mais facilidade para encarar todas as situações e com isso ser competitivo dentro da sociedade em que vive. Também o indivíduo deverá exercitar a memória, pois a criança aprende o exercício do pensamento com os pais, depois com os professores.

Aprender a fazer

“Aprender a conhecer e aprender a fazer são em larga medida indissociáveis.”

Porém aprender a fazer tem maior referência com a formação profissional. O indivíduo aprende e põe em prática os seus conhecimentos. Temos de perceber que aprender a fazer não pode ser apenas ensinar o jovem para uma função onde fará uma tarefa material.

Para isso deverá o jovem ser sempre atualizado, de acordo com o desenvolvimento industrial. Não basta preparar-se profissionalmente para o trabalho.

Como as profissões evoluem muito rapidamente, vale mais a competência pessoal, que torna a pessoa apta a enfrentar novas situações de emprego e a trabalhar em equipe, do que a pura qualificação profissional. É essencial saber trabalhar coletivamente, ter iniciativa, gostar de uma certa dose de risco, ter intuição, saber comunicar-se, saber resolver conflitos, e ser flexível.

Aprender a viver juntos

Para que todos possam viver juntos e aprender a viver com os outros, a educação tem um papel importantíssimo, e um grande desafio, já que a opinião pública toma conhecimento através dos meios de comunicação e nada pode fazer.

No mundo atual a tendência é a valorização de quem aprende a desenvolver a percepção da interdependência, a administrar conflitos, a participar de projetos comuns, a ter prazer no esforço comum.

A história humana sempre foi escrita pelos conflitos raciais e até mesmo religiosos, entre outros. À educação cabe trabalhar para a mudança deste quadro desde a simples idéia de ensinar a não-violência e o não-preconceito.

Porém deve utilizar duas vias complementares, primeiro a descoberta progressiva do outro; segundo, ao longo de toda a vida a participação em projetos comuns que parece um método eficaz para evitar ou melhorar conflitos latentes.

A descoberta do outro

A missão da educação é transmitir conhecimentos sobre a diversidade humana, bem como mostrar e levar as pessoas a se conscientizar sobre as interdependências entre todos os seres humanos do planeta. As disciplinas mais adaptadas para esse fim são: Geografia humana a partir do ensino básico e as Línguas e Literaturas estrangeiras nos cursos posteriores.

Baseando nisto, se educar a criança desde pequena a descobrir a si mesma, poderá esta se pôr no lugar dos outros assim compreendendo-os e respeitando-os. O professor não deve ter regras que mantêm a curiosidade dos adolescentes, se assim o fizer os prejudicará a vida inteira, pois não aceitarão pessoas de outros grupos ou nações.

Aprender a ser

A educação deve contribuir para o desenvolvimento total da pessoa, espírito e corpo, inteligência, sensibilidade, sentido estético, responsabilidade pessoal, espiritualidade. Todos os seres humanos devem ser preparados pela educação que recebem, para agir nas diferentes circunstâncias da vida. Só que para isso cada um deverá ter pensamentos autônomos e críticos, personalidade própria.

Portanto a educação deve preparar as crianças e os jovens para possíveis descobertas e de experimentação. “O desenvolvimento tem pôr objeto à realização completa do homem, em toda a sua riqueza e na complexidade das suas expressões e dos seus compromissos: indivíduo, membro de uma família e de coletividade, cidadão e produtos, inventos de técnicas e criador de sonhos”. A aprendizagem precisa ser integral não negligenciando nenhuma das potencialidades de cada indivíduo.

Pode-se perceber que são objetivos que vão muito além da informação ou mesmo do mero desenvolvimento de um conhecimento intelectual. Abarcam toda a formação humana e social da pessoa.

É fácil perceber que metas desse porte envolvem conhecimento, comportamento, conceitos, procedimentos, valores, atitudes, saber, fazer e ser. Não podem ser atingidas com um ensino livresco, fragmentado, conteudista, estereotipado, estagnado. Exigem novas perspectivas, uma nova visão da Educação.

Recomendações:

– Os quatro pilares da educação devem ser a base ao longo de toda a vida.

• Aprender a conhecer é o mesmo que aprender a aprender, para se beneficiar das oportunidades oferecidas;

• Aprender a fazer, tornar as pessoas aptas a enfrentar numerosas situações e a trabalhar em equipe, não somente uma qualificação profissional;

• Aprender a viver juntos, desenvolve a compreensão do outro e a percepção das interdependências para realizar projetos comuns, nos valores do pluralismo e da compreensão mútua de paz;

• Aprender a ser, desenvolver sua personalidade, maior capacidade, responsabilidade pessoal.


>> Fonte: Pesquisa Conteúdo eAprender, Mariana Parisi (Gente Feliz - eaprender)

Interdisciplinaridade

Vejo na interdisciplinaridade o caminho para a valorização da Arte na escola.
Não devemos esquecer: contextualizar, apreciar e produzir

Mais um texto interessante disponibilizado pelo eaprender:

Interdisciplinar
* Solange Vitória Alves

A tarefa educacional realiza-se mediante seleção, organização, análise crítica, construção de conhecimento, crenças, valores, habilidades e competências, que são conseqüências de um processo sociohistórico.

O currículo dentro desse contexto deve atender a todas as necessidades do sujeito. A partir das reivindicações progressistas, a luta pela democratização da escola promoveu um movimento pedagógico a favor da globalização e da interdisciplinaridade.

É importante relacionar as conseqüências da globalização às propostas pedagógicas, pois estas atendem a um discurso de interdependência das esferas econômica e educacional. De acordo com modelos econômicos, conceitos como globalização, interdisciplinaridade, temas transversais, projetos de trabalho e contextualização são reduzidos a estratégias metodológicas por não serem identificados segundo princípios e finalidades de formação do indivíduo.

Ao se referir à abordagem interdisciplinar, deve-se ter em mente que esta se relaciona a um contexto e a um currículo. No campo semântico, alguns grupos têm dificuldades e ainda não chegaram a um consenso sobre “
o que é ou como se desenvolve” uma prática interdisciplinar, a qual engloba os saberes de um conjunto de disciplinas de acordo com um mesmo eixo de investigação ou exposição.

No Brasil, os temas transversais são um grande referencial de abordagem interdisciplinar, uma vez que se delega uma responsabilidade para o corpo docente. Essa responsabilidade engloba uma tríade muito importante para o fazer interdisciplinar: necessidade, intenção e cooperação.
  • A necessidade é gerada pelo contexto da escola e da comunidade e torna-se um tema transversal quando envolve múltiplos aspectos e diferentes dimensões da vida social. Essas questões sociais são norteadas pela construção da cidadania e da democracia e devem gerar movimentos de conscientização, discussão e reflexão.

  • A intenção do fazer interdisciplinar é gerada com base no projeto da escola, nas projeções e no planejamento de atividades que possibilitem a construção do conhecimento. Mesmo em um currículo organizado por disciplinas, a intenção é manifestada na atitude de rever, criar, refazer e dar condições. A intenção é de responsabilidade do corpo docente, pois esta tem característica formadora e científica.

  • A cooperação a partir da intenção, uma vez que confronta posicionamentos, interroga a realidade, veicula concepção de valores e, principalmente, transpassa os diferentes campos de conhecimento, por ser viabilizada no campo do saber de cada disciplina.

O grande empecilho quanto à prática do fazer interdisciplinar é executar um projeto de trabalho num currículo organizado por disciplinas. Na realidade, propõe-se um saber holístico de acordo com o saber fragmentado. Deve-se considerar que cada disciplina tem sua natureza, suas metodologias e seus saberes específicos.

Os projetos de trabalho são a mola mestra do fazer interdisciplinar e apresentam-se em uma forma de organizar os conhecimentos escolares segundo um eixo comum delimitado pela proposta pedagógica, tema transversal ou situação-problema da instituição.

A função do projeto de trabalho consiste em compreender fatos ou informação de acordo com situações e relacioná-los aos saberes de cada disciplina, que poderá de forma rígida articular os saberes às situações-problemas.
Contudo, segundo Fazenda, 2001”Num projeto interdisciplinar, não se ensina, nem se aprende: vive-se, exerce-se”. A interdisciplinaridade tem em sua natureza a motivação e a necessidade, caracterizadas pela atitude e ousadia de promover transformação, seja de informação, de comportamento seja de ideologia.

* Solange Vitória Alves – mestre em Educação, professora de Didática, pesquisadora da área de Inteligências Múltiplas
E-mail:
solvit@fe.unb.br

Referências Bibliográficas:

Fazenda, I. (Org.) (2001). Práticas interdisciplinares na escola. São Paulo: Cortez.

Hernándes, F. & Montserrat V. (1998). A organização do currículo por projetos de trabalho. (J. H., Rodrigues,Trad.). Porto Alegre: Artes Médicas. (Trabalho original publicado em 1996).

domingo, 11 de julho de 2010

O uso de recursos digitais para ensinar arte


A turma aprende a transformar imagens digitais com softwares

Câmeras digitais e celulares popularizaram a fotografia. Saber tratar e modificar imagens em softwares de edição é uma competência cada vez mais valorizada. E programas de desenhos no computador ampliam as formas de criação. Mas atenção: não se pode incorporar tantas novidades de maneira apressada, sem uma boa discussão. "Antes, o professor precisa mostrar à turma de que forma essas ferramentas têm sido usadas não só pelos artistas, mas pela sociedade", diz Rosa Iavelberg, diretora do Centro Universitário Maria Antonia, na capital paulista.

Com essa perspectiva em mente, a professora Ana Cláudia de Oliveira Soares Cattani, da EE Professor Edsson Heráclyto Cerezer, em Bagé, a 384 quilômetros de Porto Alegre, começou a usar o Paint, programa de desenho que vem com o Windows, para expandir a produção de ateliê da 7ª série. "Tomei o cuidado de mostrar como artistas contemporâneos utilizam ferramentas similares, o que trouxe bons exemplos de como os alunos poderiam aproveitar o computador para acrescentar intervenções às criações com lápis", conta ela. O diálogo entre o ateliê "real" e o computador, aliás, é essencial para fazer a produção da turma avançar. "O trabalho de fazer e refazer uma imagem desenvolve a objetividade na composição da obra, no uso do espaço e no domínio dos instrumentos artísticos, sejam eles tradicionais ou virtuais", defende Paulo Nin Ferreira, coordenador da área de Arte do Colégio I. L. Peretz, na capital paulista.

No que diz respeito à fotografia, o trabalho também precisa incluir a indispensável etapa de familiarização com os diferentes gêneros. No CE Presidente Kennedy, em Rolândia, a 393 quilômetros de Curitiba, a professora Denise Maria Ramos Lugli iniciou um projeto com as turmas de 8ª série por uma conversa sobre fotos como registro pessoal. Em seguida, explorou características de outras modalidades - fotografia de moda, publicidade, fotojornalismo e artística. Só depois chegou a hora de produzir - nessa etapa, a cabeça cheia de referências fez a diferença. "O olhar dos alunos mudou com a ampliação de repertório", conta ela. O conhecimento dos tipos de fotografia ajudou ainda na edição das imagens. Usando programas específicos, como o Photoshop, a garotada pôde mudar a luz, refinar cores e fazer cortes - técnicas muito usadas em revistas de moda, por exemplo.

sexta-feira, 2 de julho de 2010

Documentário: Ser e Ter – Nicolas Philibert

Recebi este link do PDL (Projeto de Democratização da Leitura) e achei bem interessante:

[Documentário] Ser e Ter – Nicolas Philibert


ser e ter [Documentário] Ser e Ter   Nicolas Philibert

Ser e Ter é um documentário distante dos tradicionais. Não recorre ao esquema registro do real / entrevista / imagem de arquivo. O longa-metragem do cineasta francês Nicholas Philibert está bem próximo ao chamado ”cinema-verdade”, com a diferença de permitir algumas experimentações estéticas. Para registrar o relacionamento entre um professor e seus alunos em uma pequena escola na região rural da França, Philibert foge do lugar-comum e ousa estender o tempo com planos que focalizam objetos escolares, o balançar das folhas das árvores e o tanger do gado nas pradarias. Ser e Ter diz nas entrelinhas que nada melhor que o tempo para fortificar laços afetivos entre as pessoas, principalmente entre o aluno e o professor. Logo no início, duas tartaguras – símbolos da temporalidade – indicam a atmosfera que o filme seguirá.

Na pequena cidade de Auvergne, o professor George Lopez, 55, segue um método de ensino antigo e considerado em desuso: ele acompanha 13 crianças, do pré-escolar até o ensino fundamental. Em uma única sala, ele dá conta dos seus alunos com idades entre 3 e 11 anos. Lopez separa as lições conforme a faixa etária, dividindo a turma em três grupos. O professor acompanha individualmente cada aluno, seja em matérias de francês, matemática ou pintura. Munido de 35 anos de profissão, Lopez mantém uma desenvoltura natural diante da câmera e, mais ainda, no trato com as crianças, entre o rigor e a delicadeza de sua fala. Não levanta o tom de voz, mas fala diretamente, sem subterfúgios. Pela postura sincera, conquista o respeito e a confiança dos alunos.

Com uma índole dessa, fica até difícil imaginar que George Lopez acabou processando os produtores deSer e Ter. Diante do sucesso de público e crítica inesperado do filme, o professor cobrou um cachê de 250 mil euros reivindicando co-autoria por, em seu entender, ser tema principal e ator do documentário. É óbvio que Lopez perdeu na Justiça. Se ganhasse, qualquer personagem de documentário teria garantido uma parcela dos lucros de bilheteria. Além disso, os verdadeiros protagonistas de Ser e Ter são as crianças. A câmera fixa boa parte do tempo nos rostinhos alegres ou decepcionados dos alunos.

etreetavoir1 [Documentário] Ser e Ter   Nicolas Philibert

O brilho do documentário está nas expressões das crianças, filmadas com intimismo e autenticidade perante suas inquietações. O pequeno notável Jojo, de 4 anos, encanta pela inocência e curiosidade. Distraído com os deveres de classe, o garotinho desobedece algumas regras impostas por Lopez e ainda participa de uma cena cativante com Marie, quando ambos tentam tirar fotocópias e acabam quebrando a máquina da escola. São momentos únicos, que retratam a infância no presente, sem fazer apologias à escola como futuro promissor. Pouco importa saber que modelo pedagógico está por trás do ensino do professor, mas sim evidenciar que tipo de relações humanas são construídas dentro da instituição.

Mesmo com a interferência inevitável da câmera, o documentário lampeja instantes reais. Não se trata de expor um ”filme-tese” sobre a educação. O documentário nem procura ser tão pretensioso assim.Ser e Ter compila fragmentos poéticos do relacionamento entre o adulto e a criança. O cineasta Nicholas Philibert prefere ser menos hermético e mais sensível ao simples. Ele força o espectador a observar os pequenos detalhes que fazem a diferença.

Resenha por Camila Vieira

Documentário Ser e Ter – Nicolas Philibert

Título Original: Être et Avoir
Direção: Nicolas Philibert
Ano: 2002
Duração: 104 min
Origem: França
Tamanho 1.4gb

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